Cuidando das ovelhas


Pedro, apascenta minhas ovelhas.
Os discípulos andaram com Jesus aproximadamente três anos. (Exclui-se da contagem os quarenta dias que o Senhor ficou no deserto). Era 24 hs por dia juntos. Um período que se contabilizado, supera em muito a duração de uma faculdade. Foram formados pastores melhores do que qualquer PHD em teologia.
Jesus tratou seus discípulos de uma forma diferente, os amou com um amor incondicional. Chamou-os pelo nome. Cuidou deles. Agora imagina se ao invés de amor e respeito os discípulos tivessem medo de Jesus. Talvez desistiriam da caminhada ou aqueles que continuassem, não teriam coragem de perguntar as dúvidas que estavam surgindo, tendo em vista o medo da resposta. Somos chamados a apascentar um rebanho que não é nosso, rebanho este que é do Senhor. Lembramos que somos mordomos e não donos da obra. Há muitas ovelhas que estão chegando, sujas, feridas. Estão precisando de cuidado e não de um tiro de misericórdia. A ovelha que volta precisa ouvir um “que bom que você voltou” e não um “bem feito por estar machucada, quem mandou sair do aprisco”. Há figuras hoje que causam medo. Quando chegam nas igrejas, ao invés de alegria, geram receio.
Lado outro, imaginem também se os discípulos fossem melindres. Quantas vezes Jesus não chamou atenção deles. Disse que eram homens de pouca fé. Chego a ficar com os “zói umidecido” de pena de Pedro. Coitado. Tomou alguma cajadada. (risos). Mas foram firmes. Perseveraram, venceram e foram honrados pelo Senhor.
Quem quer ter a nobre missão de apascentar deve conseguir internalizar esta situação. Aprender absorver as correções pra si transformando-as para as ovelhas em amor. É um processo. Construção contínua dentro do coração do homem. Só se concretiza com ajuda do Espírito Santo. Descobrir o tempo certo de falar e agir. Abominar o pecado, mas amar o pecador. 



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