UM HOMEM NOBRE
Esta crônica é para quem sempre se esconde. "Um homem principal", como se diz dos antigos. Não se mostra na imprensa e nos holofotes, ou televisão, como o último Arauto de Apocalipse. Decerto poucos conhecem e interpretam esse livro sagrado, como ele, ou no que diz respeito ao "Cântico dos Cânticos", de Salomão. Mas foge dos ruídos e das aparências. Sabe ser inteiro no que faz, como no poema do lusitano Fernando Pessoa. Dentista, antes mestre na universidade, dedica-se com afã e perícia na profissão e tem um ministério evangélico dos mais abençoados. Um homem de Deus, entre raros que conheci. É pai espiritual de muitos, ajudando, com poder do Alto, o crescimento no Espírito Santo, Estado que não tem esse nome em vão. É generoso e parece duro. Tem autoridade e o coração de menino. Talvez se esconda com esta crônica e diga: "Nada se refere a mim". Mas se refere. Um dia, há mais de 28 anos, em Petrópolis, eu o escutei pregar sobre Moisés e não esqueci nunca m