Os últimos tempos
“Quando
lemos II Tess. 2:3 e Timóteo 3:1-13, ficamos sabendo que antes do dia
da volta do Senhor haverá apostasia e dias perigosos quando a maldade e a
mentira aumentarão grandemente. Tal apostasia não se refere à educação,
gigantescas reuniões, pastores capazes, catedrais maravilhosas e
progresso mental e físico. Relaciona-se com a fé e o reconhecimento
do poder de Deus. Aponta para as igrejas renomadas que se inclinam para
a chamada Alta Crítica (na verdade não passa de incredulidade), e negam
as obras sobrenaturais de Deus, tais como a regeneração, santidade,
orações atendidas e a revelação do Espírito Santo. Antes da vinda do
Senhor, haverá muita fraude e muito erro; e, se possível, ate os
escolhidos seriam enganados. A “forma da piedade” será aumentada. A fé
será diminuída por causa dos credos falsos, engendrados por satanás, e
também o amor pelo mundo e a negação da palavra de Deus. Um irmão disse
bem: Tais obras satânicas produzirão um efeito intangível que nos
envolverão como o ar. Haverá uma forma de piedade exterior, mas por
dentro estará cheia de maus espíritos e da melancolia do inferno. Esses
espíritos malignos farão o máximo para desviar e oprimir os filhos de
Deus. Atacarão nosso corpo, diminuirão nossa vontade e embrutecerão a
nossa mente. Toda espécie de sensações e provações estranhas nos
sobrevirão, fazendo-nos perder o desejo de buscar a Deus e a força de
fazê-lo, cansando nosso espírito, embotando nossa mente e tornando-a
entorpecida e, ao mesmo tempo, fazendo-nos estranhamente amar os
prazeres e costumes do mundo, como também cobiçar as coisas proibidas
por Deus. Perderemos a liberdade e o poder de pregar; não poderemos nos
concentrar para ouvir as mensagens; e seremos incapazes de nos ajoelhar
para orar dedicadamente por algum período mais longo. Tais trevas e tal
atmosfera deverão ser enfrentadas com resolução. Sem dúvida, satanás
procura obscurecer nossa mente e vontade com uma espécie de poder
inconcebível para que se torne extremamente difícil andar com Deus e
muito fácil viver de acordo com a carne. Acharemos que é difícil servir a
Deus fielmente e orar com perseverança, como se tudo dentro de nós se
levantasse para impedir-nos de seguir o Senhor Jesus ate o fim e
fazer-nos concordar com o mundo. A atmosfera à nossa volta nos obrigará a
trair a Deus e a desistir de nossas sinceras orações. Embotará nossa
sensibilidade espiritual para que não vejamos as realidades celestiais
ou a gloriosa presença do Senhor. Assim, facilmente negligenciaremos a
comunhão com Deus e descobriremos que é difícil manter comunhão com Ele.
Já estamos sentido o começo destas influencias. A concupiscência do
mundo tece sua rede extensa de muitas maneiras à volta dos crentes.
Torna-se cada vez mais apertada e mais forte com o passar do tempo.
Muitas coisas que nas gerações passadas eram inimagináveis agora estão
sendo praticadas sem restrição. Muitos lugares de adoração não só
resistem à entrada de coisas espirituais, bloqueando reavivamentos, mas
também introduzem toda espécie de festejos e coisas duvidosas. Falando
de um modo geral, em todo o mundo, a diminuição da fé e o
desenvolvimento da apostasia são evidentes. Naturalmente, reconhecemos
que ainda há muitos lugares abençoados por Deus. Mas examinando a
situação da igreja no mundo inteiro como um todo, não deixa de
apresentar um quadro digno de dó. Tendo visto estas coisas, não podemos
deixar de gritar a igreja de Deus que se levante, que desperte, que
retorne a comunhão com Deus e que agrade ao Senhor no tempo que ainda
resta. Estejamos preparados para comparecer diante do tribunal de Cristo
e apresentar o nosso caso.”
- Extraído do Livro: O Testemunho de Deus - 1979 - T.S (Watchman) Nee
- Extraído do Livro: O Testemunho de Deus - 1979 - T.S (Watchman) Nee
Este texto deve ter
sido escrito na década de 50 ou 60, e o testemunho forte e impactante deste
irmão, vem nos mostrar exatamente que é o auge deste período, que estamos
vivendo hoje, meio século depois; e quanta luta e provações ainda temos pela
nossa frente, ate completarmos nossa carreira. Que Deus tenha misericórdia e
nos fortaleça na sua graça para que possamos perseverar firmes até o fim. - dpc
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