“Eis que estou à porta, e bato”
Apocalipse
3: 20
O livro de Apocalipse foi
escrito por João, apóstolo de Jesus. Ele
estava acostumado com um Jesus diferente do que agora estava vendo. “Estava acostumado com o “Jesus “ homem “, e
agora, quando ele tem a visão de Jesus glorificado, assim como Ele é, começa
então a ter a experiência da revelação de Jesus como o Senhor Todo Poderoso.
Nós estamos vivendo um
momento especial que o mundo não pode ver.
O momento em que todas as coisas estão seguindo para um desfecho
culminante de um fato maravilhoso: - A volta de Jesus! O momento é de grande
expectativa, mas, sobretudo de espera.
Mas espera em que? Ou em quem?. A espera é do cumprimento das profecias
do Velho Testamento e do Novo, mais especificamente o desfecho de tudo que está
escrito no livro de Apocalipse que aponta para a figura do Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo e continua santificando um povo para a eternidade com
Ele.
Como este livro sempre diz: -
“ Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as Igrejas “. A volta de Jesus é patente e vigente para a
Igreja Fiel. Não há mais no que
esperar-mos, senão na volta de nosso Salvador.
Pôr isso dizemos que o mundo não pode perceber este momento, pois o
mesmo Jesus que João vê quando está para escrever o livro de Apocalipse disse
quando ainda estava aqui como homem em Seu ministério terreno: - “ Um pouco e o
mundo não me verá mais, mas Eu vivo e vós me vereis “, ou seja, o mundo nunca
mais vai ver o Senhor, não vai ter a experiência da revelação de Jesus como a
Igreja dos últimos dias tem tido todos os dias, não verá os sinais, não ouvirá
Sua voz, mas a Igreja enxerga o Senhor porque como Jesus ela não é deste mundo
(“...eles não são do mundo, como do mundo Eu não Sou “). A Igreja Fiel vive o momento da volta de
Jesus 24 horas por dia porque Ele vive este mesmo momento dentro dela.
O momento da volta de Jesus é
conferido e apontado pôr “ sinais “. Pôr
isso o texto diz: - “ Eis que estou à porta,” (o momento da volta, “... o noivo
está às portas.”), e bato ( são os sinais que apontam a volta de Jesus). Não somente os sinais que a natureza já ouviu
e obedeceu, as três trombetas que anunciaram o desaparecimento de terça parte
do “ verde “ da terra, da terça parte das criaturas viventes do mar, as águas
amargas mostrando tudo isso que estamos vendo com a poluição dos rios e
mares, a abertura das escrituras para o
mundo (tradução da Bíblia para o Alemão pôr Martinho Lutero), a reforma
protestante, etc, mas também os sinais espirituais que só a Igreja Fiel está
vendo. Que sinais são estes? Jesus disse
assim: - “ Os sinais seguirão aos que crêem “.
Há uma obra de sinais sendo
realizada. Quando falamos sinais, não
dizemos apenas de curas, milagres e maravilhas, mas de uma operação no interior
do homem fazendo com que aconteça nele o maior sinal que Deus pode operar no homem que é a Salvação e o entendimento do
último momento, que é o da volta de Jesus. Os sinais físicos ou milagrosos são
conseqüência da bênção da salvação da
alma do homem e da vontade de Deus em operar.
Os sinais desta última hora
para a Igreja são bem diferentes de tudo o que o mundo está vivendo.
O culto profético é um sinal
desta última hora que deixa claro o momento em que estamos vivendo. A doutrina revelada, o clamor pelo Sangue de
Jesus, o atender das convocações que o Espírito Santo tem feito, seja nas
buscas pela madrugada, ao meio dia, nos cultos a noite, seja num jejum, na meditação
da Palavra e na consulta a mesma, no entendimento de corpo de Cristo; há um povo que tem ouvido o bater da porta
que são os sinais de que a volta de Jesus está muito próxima. Cada batida na porta é um grito do Espírito
(“ E o Espírito e a esposa dizem: Vem.”).
É o bater, são os sinais que tem
sido dados e um povo tem ouvido, pois eis que Jesus está “ as portas “.
Neste último instante da
Igreja Fiel aqui neste mundo, o Espírito Santo de Deus faz um clamor
aconselhando o homem para que esteja a par dos acontecimentos proféticos, mas
Ele não obriga a ninguém. O homem vem,
Deus fala a respeito de sua vida, dá uma bênção, faz com que o homem conheça
Seus mistérios, o faz ouvir Sua voz, mas não obriga ninguém a ficar. O que há é o conselho do Senhor (“ Este é o
Caminho, andai pôr Ele “).
A Igreja Fiel não vive de
ideais religiosos, não se envolve com assuntos que não sejam espirituais. Ela
tem ouvido a voz do Espírito que “ bate e clama “ dentro dela (“... E quem ouve
diga: Vem “). Quem quiser ouvir a voz do
Senhor, ouça o batido da porta, veja os sinais que estão patentes; a voz D’Ele é mansa, suave, mas penetrante.
É como aquela mensagem: -
Onde está o Cordeiro?, o Cordeiro está
no meio daqueles que ouvem Sua voz. A “
religião “ não pode dar ouvidos a voz dos sinais que cada vez mais clamam e mostram
a volta do Cordeiro, pois está com seus ouvidos tapados para a revelação,
preocupados com suas tradições, seus movimentos, não tem entendimento de corpo
de Cristo, faltam a doutrina revelada e a disciplina do Espírito, estão sempre
se apoiando em “ fragmentos “da Palavra.
A voz do Espírito não pode
ser ouvida com gritarias, grandes ajuntamentos ou coisas parecidas, mas pela
fé, crendo que Deus pode penetrar em seu íntimo, com mansidão, muitas vezes sem
que ninguém saiba, transformando seu interior, passando a clamar dentro dele o
grito do “ Vem “ saciando a sede da alma do homem (“ E quem tem sede,
venha. E quem quiser tome de graça da
água da vida.”).
O Espírito Santo tem falado e
muitos tem ouvido, mas poucos são os que põe em prática o que ouvem. É apresentado um novo e vivo caminho (“... este
é o caminho...”), mas andar nele não é fácil, porém o conselho é dado (“... andai
pôr Ele.”).
A posição de quem ouve a voz
dos sinais do Espírito é “abrir a porta”, ou seja, pôr em prática o que
ouve. Antes apenas ouvimos a voz do
Senhor, sentimos e vemos Seus sinais, agora tomamos uma posição e abrimos a
porta, entendemos definitivamente o plano profético de Deus para nós e pêlos
olhos da fé, vemos o Senhor Jesus tendo a experiência de João, a revelação de
Jesus em nós. Vemos que Ele está para
vir a qualquer instante, está à porta.
É a experiência de Paulo (“
Eu não mais vivo, Cristo vive em mim “), é uma nova forma de vida, Paulo se
levantou quando no caminho viu a luz e disse: - “ Senhor, que queres que faça? “,
ou seja, Saulo morreu e Paulo ressuscitou porque houve uma tomada de posição,
ele havia ouvido a voz e agora se coloca a disposição do Senhor para colocar
Sua palavras em prática.
Não basta simplesmente
conhecer o caminho, mas é preciso andar nele, não basta conhecer que Jesus vai
voltar, ouvir o batido da porta, ver os
sinais, e depois sair, pois não estaremos com Ele quando Ele voltar. É necessário pôr em prática o que temos visto
e ouvido todos os dias.
É também a experiência dos
discípulos quando foram presos pôr estarem pregando em Jesus a Salvação e
quiseram proibi-los de fazer isso; então
veio a resposta, o colocar em prática (“...não podemos deixar de falar no que
temos visto e ouvido”).
Não se pode ter vergonha
deste evangelho que nada tem a ver com o evangelho falido da religião, mas sim,
é o evangelho dos sinais desta última hora, o mesmo pregado pela Igreja
Primitiva, porque é a mesma obra, a mesma Igreja que tem ouvido e cumprido a
Palavra do Senhor.
Quando o homem ouve a voz do
Senhor e dá liberdade (abre a porta) ao Espírito Santo para Ele opere, então o
Senhor entra na casa (vida) dele e toma conta de tudo a partir deste
momento. O homem passa a caminhar pela
fé (direção do Espírito), e tudo em sua vida é o Senhor quem resolve, cuida da
casa. É como a parábola da dracma
perdida: - O Espírito Santo varre a casa (vida do homem) colocando-o num processo de santificação porque aquilo que é
de valor (salvação) não se pode deixar perder.
O homem conheceu o caminho, está andando pôr ele, agora o Espírito do
Senhor o conduz a eternidade pôr Jesus.
Agora o homem está num corpo,
andando pôr um novo e vivo caminho, é dirigido pelo Espírito Santo, está morto
para o mundo e Cristo vivo nele está integrado no processo da Salvação e numa
constante santificação, então é o momento da “ ceia do Senhor “ conosco ainda
aqui. É, além do entendimento profundo
do “ pão e do vinho “, a oportunidade de participar das bênçãos do Espírito,
ter a mesma experiência da Igreja Primitiva ( “...e tinham tudo em comum,” ).
A visitação do Espírito é
constante e plena, sem medida. São os
dons derramados e manifestos no corpo de Cristo, o batismo com Espírito Santo,
a alegria da Salvação e, muito importante, o Senhor nos ensinando e nos levando
a viver a eternidade ainda aqui, ou seja, não vivemos no tempo do homem segundo
a razão, mas no tempo de Deus que é eterno segundo a experiência de João pela
revelação de Jesus Cristo. É também, a preparação para o fim da jornada rumo à
eternidade. O Senhor está à porta e
constantemente batendo, insistindo e mostrando os sinais.
“ Eis que estou à porta, e
bato.”
Agora é o desfecho que todos
nós esperamos. Antes era o Senhor ceando
conosco ainda aqui, agora somos nós ceando com Ele lá na eternidade. Era Ele aqui e nós vivendo Seu tempo, Sua
eternidade (aprendizado), agora a Igreja já arrebatada, na cidade celestial
participando da grande ceia, as bodas do Cordeiro. Pôr isso o Espírito do Senhor clama
constantemente: - “ Eis que estou à porta, e bato”, o momento é patente aos
olhos de quem quiser ver (“...e quem quiser, tome de graça da água da vida.”
). “ Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz as Igrejas “.
Os sinais estão aí, a voz do
Espírito que clama com gemidos inexprimíveis está sendo lançada porque o momento
é sério, pois é a volta de Jesus para buscar a sua noiva amada, a Igreja Fiel.
“ Eis que estou à porta, e
bato.”
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