Ó profundidade das riquezas!
Ó
profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!
Paulo diz em sua carta aos Romanos: " Em Cristo digo a verdade, não minto...:Que
tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração..., por amor de meus
irmãos, que são meus parentes segundo a carne." - Rm. 9:1-3, pois seu desejo era que os seus compatriotas
alcançassem a mesma graça que ele alcançou, mas como estes estavam endurecidos
e guardados na profundidade das riquezas de Deus, então diz:
"Mas
para Israel diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e
contradizente." - Rm. 10:21.
Paulo
conseguia ver claramente nas profecias de Isaías, uma realidade que sabia, que
ele jamais poderia mudar no seu tempo.
"Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se
manifestou o braço do Senhor?" - Isaías 53:1. O
braço do Senhor foi revelado aos gentios. "E Isaías ousadamente
diz: Fui achado pelos que não me buscavam, fui manifestado aos que por mim não
perguntavam." - Rm. 10:20. Este versículo nos fala claro da
eleição que vem pela graça, e da salvação que resulta da fé em Jesus e não
pelas obras.
Neste
texto vemos a parábola contada por Jesus, onde os convidados recusaram estar no
banquete do Rei, e os pobres e necessitados [gentios] tiveram pela graça, acesso
à presença de Deus [Mt 22]. Então, Paulo diz, que a queda deles resultou na
riqueza de todo o mundo, mas que Deus não tinha invalidado suas promessas para
com seu povo escolhido. Até a salvação dos gentios, serviria também para os
incitar a emulação [1 -Sentimento que incita a imitar ou a exceder outrem.],
para que através deste ciúme ou estímulo, encontrassem um caminho ao
arrependimento.
"Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem?
De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar
à emulação. E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a
riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!" - Rm. 11:11-12.
De inicio parece simples de entender os planos
de Deus, mas não é assim. Precisou que o Espírito Santo revelasse nas palavras
de Isaías e demais profetas, uma palavra de entendimento que viesse a consolar
e dar paz ao coração do apóstolo. Então Paulo ao contemplar a glória de Deus, de
fazer tudo (dureza, cegueira, bondade, misericórdia imerecida e aparentes
injustiças diante das promessas existentes), convergir na pessoa de Cristo
Jesus, alcançando a todos pela sua sabedoria, exalta e louva a Deus pelos seus
maravilhosos planos.
"Porque
Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de
misericórdia. Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da
ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os
seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi
seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja
recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas;
glória, pois, a ele eternamente. Amém." - Rm. 11:32-36.
dpc-
25.12.13
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